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Rails Rumble Retrospective – O valor dos pares

Desculpem o atraso! Mas só neste feriadão de 7 de setembro estou tendo tempo de escrever sobre a experiência do Rails Rumble, e com uma vista espetacular da Mata Atlantica, na praia da Barra do Sahy em São Sebastião.

Bem, como tinha falado no post anterior, a nossa aplicação para o Rumble não era algo para se fazer em 48 horas. Era um desafio e tanto, mais ainda para uma equipe que nunca havia trabalhado junto antes. Eram 23 user stories. Todas as outras equipes falaram que era grande demais! Porém, eu acreditava que seria possível, pois dessas 23 stories havia gordura para queimar (stories que poderiam ser cortadas sem prejuízo para o valor da aplicação).

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A equipe brazilian-dojo (conte as latas de RedBull)

Logo no inicio do Rumble, para variar um pouco, tivemos alguns problemas de infra. Contas de GitHub que não entravam e Linodes com alguns problemas. Graças a Deus nossa equipe tinha o Cauê Guerra, que demonstrou muita habilidade para lidar com hospedagens Linux para Rails. Passado esse primeiro momento o Cauê falou a palavra mágica: “Vamos parear”.

Acho que o Rumble foi uma das minhas melhores experiências com Pair Programming. Isso porque esse foi o meu primeiro projeto Rails com uma equipe de programadores (meus projetos Rails anteriores foram solo). Eu aprendi muito. Parear com o Cauê foi muito legal, pois ele ensinou vários truques e também ví muitos vícios ruins eu fazia. Na nossa primeira sessão pareamos por pouco mais de 4 horas. Depois tivemos algumas outras sessões curtas, mas no sábado, teve um momento que adiantamos MUITO o projeto numa sessão em par de 10 horas. Não há dúvidas que programar em par é mais produtivo. O gargalo da programação não está na digitação. Quem diz o contrário ou nunca programou na vida ou não sabe trabalhar em equipe. Num projeto como este, cheios de integrações e incertezas, ví que os momentos que a gente não pareava era muito improdutivo. Talvez isso que vou falar aqui agora é a coisa mais nerd deste blog: no Rumble, eu e o Cauê passamos as primeiras 30 horas programando sem parar, movidos a Red Bull. O Alexandre, nosso web designer também nos acompanhou por parte do trajeto.

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Um monitor adicional ajuda muito no Pairing.

Nós não terminamos a aplicação completa. Nós tivemos muitos problemas na reta final, principalmente com a integração com o GoogleMaps (a batalha do Felipe e do Cauê). Mas nem por isso tivemos um sentimento de derrota. Foi muito divertido e foi uma inter-fertilização tremenda. Das 23 stories nós entregamos 15, dropamos umas 5 e deixamos de entregar 3. Essas 3 histórias simples que deixamos para final eram as histórias que não tinham integração com nada, mas que davam todo o sentido para o site (a busca e a parte de colaboração). Mais 4-5 horas nós conseguiríamos entregar tudo, mas o Rumble é implacável com relação ao prazo. Ao final do tempo tudo é bloqueado.

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Discussões de Design no amanhecer

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Pessoal das outras equipes e amigos da Gonow.

Quero agradecer muito o Cauê, o Felipe e o Alexandre pela excelente experiência, onde pudemos compartilhar muito da nossa arte de desenvolver software. Quero também parabenizar a Gonow pelo patrocínio das equipes brasileiras e por ter fornecido absolutamente tudo para nós, desde as refeições até o hotel, que era a nossa “descompressão”. Tudo foi muito bem organizado.

E que venha o Rumble 2010!!!!!

8 Comentários

  1. Pingback:A Rails Rumble foi demais! | CØdeZØne!

  2. Pingback:What annoys us ? | Rails Rumble ‘09 « anderson leite

  3. Carol

    Bom, não programadora e não participei do Rumble.
    Eu só estava ali para “assessorar” as equipes quando precisavam de comida e bebida… Lembram de mim né?! rsrs
    Quero dizer que apesar de não ter feito parte de uma das equipes, aprendi muito com essa experiência e a que achei mais importante e vale a pena citar é que se o trabalho em equipe não funciona, muita coisa pode dar errado.
    Obrigada meninos pelos aprendizados e pelas risadas, que por mais que fosse uma competição não perderam o bom humor.

    Beijos a todos!

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